(Este é capaz de ser o título mais longo da história dos títulos no mundo literário)
OI?!?! É só o que me apraz dizer. OI!?
Hoje acordei com a notícia de que um dos casais sensação e mais, aparentemente, apaixonados de sempre se tinham separado. Estou a falar do bombadão-sexy-God, Channing Tatum, e de sua esposa, agora ex-esposa, a rainha das danças e da boa-disposição, Jenn Dewan. (inserir música de terror).
Ooooohhhh (lagrimita!). Eles eram tão cutxi-cutxi!
Diz que depois de oito anos de casamento e do nascimento da filha Everly o casal decidiu colocar o ponto final nesta relação que arrancava suspiros. Como é que anunciaram ao mundo esta breakup? Através de um comunicado no Instagram postado hoje, terça-feira, na conta de Channing.
No comunicado pode ler-se, entre outros conteúdos, a ideia de que: “Amorosamente, escolhemos caminhos separados. Apaixonamo-nos profundamente há anos e vivemos um caminho mágico juntos. Absolutamente nada mudou quanto à forma como nos amamos, mas o amor é uma aventura linda que nos está a levar para caminhos diferentes agora”.
Ora bem (estalo de língua), é aqui que a porca torce o rabo.
Em modo disclaimer-respeitador deixem-me dizer-vos que nada tenho contra as celebridades que emitem nas suas plataformas pessoais as notícias que querem partilhar e com isso controlar a mensagem que é veiculada. Acho inteligente e legítimo que isso aconteça. Possivelmente na mesma situação faria exactamente a mesma coisa.
Aliás, este tem sido um dos grandes “problemas” da imprensa, dita, cor-de-rosa que sem as grandes entrevistas, as produções fotográficas agendadas e os ainda paparazzi na rua (ou melhor dizendo, qualquer cidadão com um smartphone) ficaram sem grandes “furos” noticiosos, uma vez que a maior parte dos destaques no social se faz agora pelos próprios intervenientes das histórias nas suas contas pessoais de Instagram e de Facebook. Autch!
O que é que sucede? Sucede que as celebridades agora optam, em casos de grandes mudanças de vida, por serem os próprios a emitir comunicados com a sua mensagem.
Legitimo, diria.
Tudo aqui está correcto e é a evolução natural dos tempos digitais e altamente partilháveis que vivemos actualmente. É preferível que sejamos nós a comunicar aquilo que se saberá daqui a uns tempos. E é muito melhor sermos nós a contar o que realmente se passou do que existir especulação nos meios tradicionais de veiculação da mensagem.
Tudoooooo certo até aqui.
A única questão que me tem encanitado nestes recentes comunicados é a perpetuação desta ideia idílica de casamento ou relacionamento que acaba tudo sempre em bom e com máximo respeito e bek bek bek e mi, mi, mi whiskas saquetas.
Epah… é como diz o outro: “Pode acontecer? Pode! Mas já aconteceu? Muito raramente”.
Quantas relações vocês tiveram que acabaram assim? Tudo em cor-de-rosa, tudo em maravilhas, tudo em grandes amizades? Estavam de boas com o ex logo a seguir? Continuaram a falar e a partilhar o dia-a-dia como se nada se passasse e como diria o Telmo do Big Brother “só como amigos”?
É difícil, não é?
Não é que não possa acontecer. Acontece. Been there, done that.
Já terminei relacionamentos e, não é que tenha sido logo logo a seguir porque acredito que tem que existir um período, como se diz no jornalismo, de “nojo” em relação a cada uma das partes, mas depois continuámos amigos, a darmo-nos bem, a conviver, etc e tal.
Maaaaaaaaaassssssss…
Sejamos sinceros. Por mais que a coisa acabe bem, que não tenha havido nenhum bafão, que não se tenha magoado ninguém, que não se tenha saltado a cerca, não se acaba um relacionamento, especialmente um casamento ou uma união de anos com a leveza que estes comunicados querem fazer passar.
Essa mierde do “ainda nos amamos e somos melhores amigos” e… flores… e harpas… e coros… grita um: “então??? cá do quê separar??!?!”.
Conhecem alguma amiga ou amigo, relacionamento, que tenha acabado com esta harmonia toda?
Há buésda amor, mas afinal já não dá… Epah…
Também não é preciso andar à chapada ou a insultar. Não é preciso magoar ninguém ou ser um mega dramalhão de faca e alguidar. MAS NÃO É FÁCIL! Especialmente quando existem crianças à mistura.
Deveriam as comunicações partilhar dados mais específicos sobre o rompimento? Não creio. Não sinto que seja por ai. Bem pelo contrário. Sinto mesmo que pecam é por excesso de informação que de tão disruptiva que é, porque o amor e relacionamentos calha a todos, radica em: “hum… acho que isto não foi bem assim”.
Quem é que mesmo amando profundamente a outra pessoa (como o comunicado em cima transparece), com uma amizade excelente, com um casamento fantástico e com uma pessoa incrível ao lado se divorcia? Não bate a bota com a perdigota, não é?
É a bela máxima – “menos é mais”. SEMPRE! E nestas questões tão intimas partilhar a informação pura e dura, a estritamente necessária, é o melhor (na minha humilde opinião de anónima Zé-Ninguém-Aqui-do-Pedaço).
Porque não um: “Como sempre partilhámos a nossa vida com quem nos acompanhe e quer bem, gostaríamos de ser também os primeiros a comunicar, por respeito à ligação verdadeira que criámos aqui neste espaço, que (fulano X e Z) estamos separados. Por respeito à nossa intimidade e família pedíamos a vossa compreensão neste momento. Por este motivo, estas serão as únicas palavras que vamos dirigir sobre este assunto. Obrigada pelo vosso amor e apoio ao longo deste anos”. PEACE OUT
Simples, sem floreados, sincero e sem aquele constrangimento de se estar a empolar uma coisa que sabemos que deve ser mesmo muito difícil de concretizar.
Marta
Justamente hoje de manhã estava a ler isso e pensei isso mesmo! Cheira-me sempre a esturro estas conversetas todas e não faz sentido. Na verdade o true love só morre para mim quando a Kristen Bell e o Dax desistirem!
Cheapviagra
ok, muito obrigado!cheap viagra